sexta-feira, 14 de março de 2014

Escrever na era dos algoritmos

Irão os algoritmos matar a escrita? Estava eu a ver uns posts no LinkedIn quando vi esta interrogação e, lembrei-me logo de filmes como o Terminator, o I Robot ou recentemente o Her; que já se poderão tornar realidade. E, fez-me pensar em todas as profissões actuais que ainda dependem de humanos, como a escrita.

A tecnologia tem vindo a substituir muitos humanos no mercado de trabalho nos últimos 30 anos...e continua a fazê-lo com mestria. Por exemplo, já existem cadeias de canais de desporto que estão a utilizar Inteligência Artificial para descrever e relatar jogos. Também, há um professor de Ciências Narrativas, na América que patenteou um algoritmo que formata automaticamente textos narrativos.


Nunca trabalharemos tão eficientemente como um computador. Mas os computadores são incapazes de demonstrar empatia e simpatia. Eles podem escrever frases e novelas, mas quanta emoção poderão colocar numa prosa? A resposta é nenhuma; não interessa a quantidade de Inteligência Artificial que coloca no seu disco rígido, irá sempre faltar a Inteligência Emocional.

Os fios e os códigos são pobres substitutos do coração e da experiência. Tu podes abraçar o teu MacBook a noite, mas poderá o teu MacBook abraçar-te? Para além disso a Inteligência Artificial anula por completo a estupidez natural das pessoas.

O que pensa o leitor deste fenómeno? Estamos condenados a uma unificação pelas máquinas, como no Terminator? Ou combateremos a tecnologia pelo desejo de nos mantermos humanos?

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