sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Concordas? Azul e Vermelho

Dois Impérios, ambos utilizam formas de se reinventar e adaptar aos novos tempos, ambos utilizam o nosso tempo e meios para nos captar a atenção nos seus ideais, ambos querem liderar.


Mas, o mundo precisa mesmo de um líder? Não estarão os "ideais" de tal forma dispersos, complexos e diversificados que não faz mais sentido ter de aceitar que ou és azul ou és vermelho. O mau contra o bom, o negativo que choca com o positivo...a esquerda e a direita? 

Não estará já a informação tão dispersa e de fácil acesso que não fazem sentido Impérios? Neste momento, só acredita numa só palavra/ideia quem não tem acesso ou não quer procurar a verdade ou no mínimo confrontar essa verdade (não a mais estética ou a de mais fácil digestão cerebral).  


Revolução tem de ser a palavra de um futuro próximo. Eu acredito que as próximas gerações não vão aceitar o que se tem vindo a passar. A forma com o nosso dinheiro é utilizado, em forma de taxas e impostos e outras anormalidades fiscais, não é justa nem humana. Esse dinheiro deve ser visto como uma utilidade HUMANA, não como subsidio ou reforma ou ajuda ou complemento ou o que queiram bem chamar...

Urgente uma reestruturação social. Esqueçam os blocos de esquerda e de direita, e de cima e de baixo, e do sul e do norte. Vamos pensar em interesses mútuos e o que cada um pode fazer para melhorar a performance de cada grupo do seu interesse, sem prejudicar outros grupos de interesses e melhorar o global. Não digam que não podemos aliar os esforços da tecnologia que já existem aos esforços humanos e conseguir um mundo justo e melhor...

Este é o momento em que temos e decidir como a tecnologia nos vai servir a nós e não como um ou dois impérios vão dominar essa tecnologia...


sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Alien(ados)


Vi esta foto numa pesquisa no Google que fiz: "Aliens". Lembrei-me do sentido figurativo que esta imagem pode ter. Da vida alienada que temos em relação aos media, da dependência a este monstro que se transforma e se adapta constantemente - à informação mediatizada.

Ao sentido critico, cada vez maior, que temos de ter quando nos expomos a um mundo cada vez mais complexo - aos media...A educação que temos responsabilidade de passar as nossas crianças que, estão cada vez mais submetidas a este mundo complexo que nos stress a e amarra pelas mão e pelos pés.

Sim ao ar livre! as correrias e, aos tropeções que fazem feridas e choros e gritos e gargalhadas e porrada e pausadas e pedradas ao desprendimento, a liberdade e principalmente a uma infância que os ajude a implementarem  decisões de forma inteligente e feliz e não-programada.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

A Filosofia morreu?

Escrever este artigo pode ser a morte do meu blog mas, assim não arriscaria dar-vos uma leitura diferente daquilo que não conseguimos ver no dia-a-dia...a um nível mais sub-atómico.

«A natureza nada sabe sobre imperfeições; a imperfeição é uma percepção humana da natureza. Enquanto parte da natureza, somos também perfeitos; é a nossa humanidade que é imperfeita. E, ironicamente, é devido a essa nossa capacidade para a imperfeição e para o erro que somos livres - uma liberdade que nenhuma pedra nem nenhum animal pode saborear. Sem a possibilidade de erro e sem a real indeterminação que a teoria quântica implica, a liberdade humana não faz sentido. O Deus-que-joga-aos-dados libertou-nos». (Heinz R. Pagels)

«A essência da interpretação de Copenhaga é que o mundo deve ser realmente observado para ser objectivo. A realidade tem existência apenas quando a observamos. Vemos que, de acordo com a interpretação da mecânica quântica segundo a escola de Copenhaga, o universo indeterminado tem outra consequência - a realidade criada pelo observador. A noção de que o mundo existe num estado bem definido independentemente da intervenção humana chegou ao fim. Há qualquer coisa de muito especial no mundo quântico; podemos domesticá-lo com a nossa matemática, mas o certo é que ele é estranho - muito mais estranho do que podemos imaginar visualmente». (Heinz R. Pagels)
"Nada está no poder do humano - excepto, o ser humano. Os homens não são capazes de nada - senão de ser humanos, e que isto é o essencial, que isto é tudo o que importa. Perceber isto, compreender isto - apropriar o sentido profundo disto: isso é o mais difícil, o mais difícil de tudo. E é tão difícil porque, antes de mais nada, não se deseja compreender: sempre que se começa a pensar sobre isso, sempre que se começa a fechar portas, a querer entender o que significa este "nada", e este "ser capaz", há uma porta ainda ignorada, um caminho ainda não visto, uma desculpa nova que vem em nosso auxílio para nos dar a sedutora e ilusória ideia de que somos capazes, pelo menos, de alguma coisa."Publicada por Luis Mendes

A existência só é possível apenas quando a observamos, por isso, por muito que queiramos só existimos quando pensamos na nossa existência. É o fim do materialismo, aguarda-se uma nova era, mais espiritual e mais virada para o interior e para a unidade colectiva.

Assim, "Eu penso, logo existo...", deixa de fazer tanto sentido, porque na realidade eu penso, logo posso não existir (pelo menos, na forma real ou material, como queiram chamar), porque posso pensar em diversos sentidos. E, é neste ponto que começa a fazer sentido estarmos mais focados, porque com as novas tecnologias já começa a fazer sentido estar/existir em várias "realidades"...

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Bispo Valentim

Ainda hoje comemoramos a data em que o Bispo Valentim casava soldados as escondidas do Imperador Claudio II.
Provavelmente, todos se apoiam somente no facto romântico da história, em que o Bispo antes de ter sido condenado a morte escreveu uma carta a uma amada cega que por milagre conseguiu ver e ler a carta com a assinatura do seu amado Valentim.

Mas, a realidade é que passados tantos séculos ainda comemoramos uma data que, transformada ao longo do tempo, evolui para uma memoria colectiva de que  a união e o romantismo entre duas pessoas é de salutar (nem que seja uma vez por ano, lol).

Não quero estragar tamanha quantidade de amor num só dia, tamanha demonstração...Mas não estaremos a brindar a hipocrisia? Porque carga de água duas pessoas não podem demonstrar o seu sentimento diariamente, a toda a hora, a todo o minuto, porque é que a celebração não deve ser todas as manhas, todas as noites, todas as tardes?

Comemoramos o 14 de Fevereiro e contribuímos para que o Império nos diga que devemos comemorar só neste dia.