«A natureza nada sabe sobre imperfeições; a imperfeição é uma percepção humana da natureza. Enquanto parte da natureza, somos também perfeitos; é a nossa humanidade que é imperfeita. E, ironicamente, é devido a essa nossa capacidade para a imperfeição e para o erro que somos livres - uma liberdade que nenhuma pedra nem nenhum animal pode saborear. Sem a possibilidade de erro e sem a real indeterminação que a teoria quântica implica, a liberdade humana não faz sentido. O Deus-que-joga-aos-dados libertou-nos». (Heinz R. Pagels)
"Nada está no poder do humano - excepto, o ser humano. Os homens não são capazes de nada - senão de ser humanos, e que isto é o essencial, que isto é tudo o que importa. Perceber isto, compreender isto - apropriar o sentido profundo disto: isso é o mais difícil, o mais difícil de tudo. E é tão difícil porque, antes de mais nada, não se deseja compreender: sempre que se começa a pensar sobre isso, sempre que se começa a fechar portas, a querer entender o que significa este "nada", e este "ser capaz", há uma porta ainda ignorada, um caminho ainda não visto, uma desculpa nova que vem em nosso auxílio para nos dar a sedutora e ilusória ideia de que somos capazes, pelo menos, de alguma coisa."Publicada por Luis Mendes
Assim, "Eu penso, logo existo...", deixa de fazer tanto sentido, porque na realidade eu penso, logo posso não existir (pelo menos, na forma real ou material, como queiram chamar), porque posso pensar em diversos sentidos. E, é neste ponto que começa a fazer sentido estarmos mais focados, porque com as novas tecnologias já começa a fazer sentido estar/existir em várias "realidades"...
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