Uma das grandes tendências da gastronomia é o conceito de mudar a forma como as pessoas olham e vêem a comida, não só no espaço do seu prato ou da sua mesa mas a todos os níveis sociais e económicos.
Estamos perante um momento de muitas contradições, por um lado as grandes empresas a tentarem diversificar a sua oferta de produtos e a globalizar os gostos e as opiniões e, por outro os micro produtores a tentarem ocupar o seu espaço num mercado cada vez mais competitivo.
Temos o exemplo dos melhores restaurantes do mundo que tem conceitos inovadores a nível da preparação e apresentação dos seus pratos ao cliente final mas também a aplicarem técnicas de gestão mais conservadoras em relação a compras de matérias primas locais.
Muitos são os chefs que já entenderam que é urgente relocalizar os seus estabelecimentos comerciais, mais perto dos produtores locais de forma a baixarem os seus custos nas compras assim como a terem um papel mais activo nas comunidades locais.
A necessidade de formar uma nova geração é urgente. A globalização obriga a resumir uma identidade local, a redefinir objectivos, a unir vários sectores da economia local num objectivo comum e de fácil percepção.
A arma é a informação e a nova guerra tem a ver com mudar atitudes, com a consciência de que (a causa e efeito) são sustentáveis e favorecem a vida no dia-a-dia das pessoas.
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